mar
14

Vamos aprender a fazer um delicioso doce de tomate caseiro?

INGREDIENTES

1 quilograma: Tomate maduro limpo;

350 gramas: Açúcar mascavo;

3 gramas: Canela em pau;

1/4 colher de chá: Cravo da Índia.

 

MODO DE PREPARO

1-Após higienizar os tomates coloque-os em água quente, quando a pele dos tomates começarem a rachar, mergulhe-os em água fria e assim retire mais facilmente a pele.

2 – Abra-os ao meio e retire as semente (grainhas) com uma colher de café.

3 – Numa panela, misture o açúcar com os tomates.

4- Junte a canela, os cravos e leve ao fogo baixo.

5 – Mexa de vez em quando, para não grudar ao fundo da panela.

6- Quando estiver no ponto desejado, (ponto de doce) desligue o fogo, tire a canela.

7 – Bata o doce de tomate no liquidificador ou varinha mágica e leve novamente ao fogo até levantar fervura.

8 – Armazene o Doce de Tomate Caseiro após esfriar ligeiramente em frascos de vidro esterilizados, tapando-os com uma folha de papel vegetal.

9 – Sirva o Doce de Tomate Caseiro após frio.

Fonte: http://www.gulosoesaudavel.com.br/2012/01/31/doce-de-tomate-caseiro/

ago
10

Dia de campo – Cafarnaum

Ocorreu em Cafarnaum-Ba, no dia 22 de Julho 2012 um Dia de Campo Sobre Nutrição na Cultura do Tomate, evento realizado pela Agrofito em parceria com a Compo do Brasil, visando demonstrar soluções oferecidas pelas linhas Hakaphos e Novatec às demandas de produtores. O campo consistiu em um cultivo desenvolvido pelo produtor Diego Rafael, utilizando produtos da Compo. Neste dia ele compartilhou com outros agricultores os benefícios técnicos que essas linhas apresentam,  foi mostrado que a alta tecnologia dos produtos Compo associada ao know-how adequado pode gerar ótimos resultados. Meios certos para impulsionar a qualidade e a produtividade no cultivo do tomate. Neste post algumas fotos deste evento.

 

jul
12

Coloração da cebola é diferencial de mercado

O processo de coloração do bulbo da cebola está relacionado à cultivar. Sabe-se que cebolas de ciclo curto são mais claras, enquanto as de ciclo longo são mais escuras e, portanto, de maior aceitação no mercado, já que sua aparência é melhor. Por outro lado, os materiais de ciclo intermediário têm a coloração mais amarelada, e são mais amplamente cultivados no Sul do Brasil.

A boa formação da casca, explica Volmir Borssatto, engenheiro agrônomo e produtor rural em Ituporanga (SC), depende de todo o processo de condução da lavoura e da cura a campo, que pode auxiliar na coloração. Posteriormente ela vai para o depósito, onde permanece em ambiente escuro, para firmar ainda mais sua coloração.

Adaptação

Cada região brasileira tem as cultivares mais adaptadas às condições locais, e por isso devem ter indicação específica para tal, conforme as horas luz recomendadas para a maturação do bulbo.

De acordo com Volmir Borssatto, quanto mais longo o ciclo da cebola, mais intensa é sua coloração, no entanto, esses materiais são indicados especialmente para o Sul do Brasil.

Detalhes que fazem a diferença

O tratamento de condução da lavoura é um ponto muito importante para a coloração da cebola, assim como manter a área foliar, que é responsável indiretamente pela qualidade dos bulbos. “O ideal é manter em torno de 12 folhas por pé de cebola”, recomenda o agrônomo.

Volmir Borssatto indica ainda que a colheita seja feita no momento mais adequado, ou seja, na fase de maturação fisiológica, com as folhas ainda verdes. O próximo passo é a cura a campo, etapa fundamental para fazer a secagem das folhas e para a obtenção da coloração.>

A fase final é a armazenagem, realizada em galpões em estaleiros, onde as cebolas ficam protegidas da luz, com boa circulação de ar entre as camadas dos estaleiros, o que dá o tom mais intenso aos bulbos.

Manejo especial

Todos os tratamentos que são aplicados nas cebolas de ciclo mais curto ou intermediário são também dados aos materiais de coloração intensa. “O manejo é semelhante. O que diferencia a cor entre uma e outra é, geralmente, a cura a campo e armazenagem no local apropriado, abrigado do sol e com boa ventilação”, pontua Volmir Borssatto.

Erros fatais

Entre os principais erros cometidos pelos produtores está a armazenagem de produto em excesso em áreas restritas. Esse fator pode acarretar em prejuízos à qualidade do produto final, já que a passagem do ar será limitada.

Ainda, o recolhimento dos bulbos no campo na época correta, ou seja, quando da secagem das folhas, é um ponto crucial, assim como evitar a queima pelo sol, que prejudica a casca, e a terminação do bulbo no momento ideal de secagem.

Novidades atuais

O sistema mecanizado de cultivo é a novidade citada por Volmir Borssatto. “Temos o cultivo tradicional, em canteiros, mas tenho notado uma tendência nos últimos anos para a semeadura direta, e talvez até o arranquio e recolhimento com máquinas, em virtude dos problemas trabalhistas e da escassez de oferta de mão de obra no setor”, prevê o agrônomo.

Disponível em:http://www.revistacampoenegocios.com.br/

 

jul
12

Controle de begomovírus: difícil tarefa, mas não impossível



O tomateiro é uma planta de difícil cultivo, por ser alvo de muitas doenças responsáveis por perdas severas na produção. Dentre elas, a geminivirose (ou begomovirose) tem causado elevado prejuízo aos produtores de tomate para consumo in natura e também para processamento industrial.

A doença é causada por um complexo de vírus do gênero Begomovírus, pertencente à família Geminiviridae, transmitido por moscas-brancas. Os begomovírus encontrados no Brasil são constituídos de DNA em partícula do tipo geminada e genoma bipartido.

Já no exterior, o principal begomovírus que infecta o tomateiro, o Tomato yellow leaf curl virus(TYLCV), é diferente do que ocorre no Brasil. O TYLCV causa sintomas bem severos em tomateiro, as plantas infectadas deixam de crescer e a produtividade é drasticamente reduzida.

Incidência

O aumento na incidência de begomovírus em tomateiro provavelmente foi desencadeado pela introdução de um novo biótipo de mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B (= Bemisia argentifolii), no Brasil, eficiente vetor dos begomovírus.

As características de polifagia, alta taxa de multiplicação e excelente adaptação às condições climáticas brasileiras podem ter favorecido a rápida expansão geográfica desse biótipo da mosca-branca.

Novas espécies de begomovírus foram e estão sendo relatadas em tomateiro e outras plantas, demonstrando a alta diversidade de espécies desse complexo viral. Estudos recentes sugerem a presença de um complexo de espécies virais distribuídas nas diferentes regiões produtoras. Esses vírus são capazes de infectar outras espécies de plantas, porém se acredita que o principal reservatório de vírus seja o tomateiro (cultivos infectados e tigueras na entressafra).

Plantas daninhas, como Nicandra physaloides (joá de capote), Sida spp. (granxuma),Euphorbia heterophylla (amendoim-bravo, leiteiro) e Crotalaria spp. (fedegoso) também são fontes potenciais destes vírus.

Sintomas e diagnose da begomovirose

Vários são os sintomas causados pelos begomovírus, sendo que a infecção, em geral, inicia-se com um pronunciado clareamento de nervuras. Esse sintoma nem sempre pode ser observado, porém é bem característico.

Níveis variados de manchas cloróticas nas folhas são vistos na forma de mosqueado e mosaico, e muito frequentemente se observa intenso mosaico amarelo. Pode haver rugosidade, deformação, enrolamento foliar e diminuição da área foliar. Não há observação de sintomas nos frutos, mas há redução do número e tamanho de frutos, quando provenientes de plantas infectadas.

Em infecções precoces, a planta tem seu crescimento paralisado ou seu desenvolvimento severamente afetado. Em infecções tardias, ela pode crescer e produzir quase como uma planta sadia. No entanto, a simples observação desses sintomas não indica a presença dos begomovírus, uma vez que os sintomas podem ser facilmente confundidos com aqueles causados por desequilíbrios nutricionais, diferenças varietais e infecção por outros vírus.

Mosca-branca como vetor de begomovírus

Embora denominada de mosca-branca, esse inseto não é uma mosca (isto é, não é um díptero) e não apresenta coloração branca, e sim amarelada. Trata-se na realidade de um inseto sugador da ordem Hemiptera e da família Aleyrodidae.

A dispersão dos begomovírus ou a sua introdução em lavoura de tomateiro ocorre exclusivamente pela ação da mosca-branca a partir de plantas infectadas. Essas plantas, que são fontes de vírus, podem estar situadas em área próxima ou distante, em plantios novos, velhos ou abandonados; em tomateiro, em plantas daninhas, em plantas silvestres ou em plantas de outras culturas.

A relação de transmissão entre os begomovírus e as moscas-brancas é de modo circulativo e persistente. Nesse modo de transmissão, o vírus, ao ser adquirido durante o processo de alimentação, circula no corpo do inseto, passando pelo sistema digestivo até atingir as glândulas salivares, quando então pode ser transmitido para plantas sadias.

A mosca-branca se torna infectiva tanto na fase jovem (ninfa) como na fase adulta, durante a alimentação em plantas doentes. Pode-se admitir, resumidamente, que o inseto poderá adquirir o begomovírus em pelo menos 15 minutos e, após 16 horas, este poderá transmiti-lo quando ficar em contato com a planta sadia por pelo menos 30 minutos.

A eficiência de transmissão deverá ser crescente à medida que se aumenta cada um desses períodos. Uma única mosca-branca adulta virulífera poderá ser suficiente para infectar várias plantas ao longo de sua vida, a qual pode chegar a 25 dias.

Fique atento

É importante considerar com diferente perspectiva a atuação da mosca-branca como praga sugadora e como vetora de begomovírus. Quando a mosca-branca atua como sugador, o dano ao tomateiro só ocorrerá com elevada população dessa praga. Durante a sua alimentação na planta, a mosca-branca pode injetar toxinas, responsáveis pelo amadurecimento desuniforme dos frutos e a isoporização da polpa.

Nos casos onde há uma grande população de mosca-branca nas plantas na fase de frutificação, é comum o produtor não conseguir colher frutos comercializáveis. Entretanto, quando a mosca-branca atua como vetora, uma baixa população pode facilmente infectar a lavoura, chegando a atingir 100% de incidência de vírus.

Miguel Michereff Filho

[email protected]

Alice Kazuko Inoue Nagata

Pesquisadores da Embrapa Hortaliça

Disponível em:http://www.revistacampoenegocios.com.br/

jan
30

Cultivo com híbrido resistente ao geminivírus

A inovação no cultivo de tomate na região de Irecê – Lapão, Ibititá, Canarana, João Dourado, América Dourada, Jussara, Morro do Chapéu e Cafarnaum – começou há alguns anos, quando as plantações eram cultivadas a partir de sementes OP (polinização aberta). Prejudicados com a ocorrência do TYLCV (geminivírus), doença que, de acordo com especialistas, reduz drasticamente a produtividade, os produtores locais migraram para o cultivo do tomate, com o uso de sementes híbridas, que apresenta resistência.

Até meados de 2002, não havia no Brasil variedade resistente a esta doença. Isto levou especialistas a equipararem a situação paulista àquela que dizimou a tomaticultura na região do Vale do Rio São Francisco, quando um complexo agrícola e industrial, instalado em área entre os Estados da Bahia e Pernambuco, teve de migrar para Goiás por conta do ataque virulento da moscabranca e do geminivírus. Naquele ano, metade da safra paulista de tomate de mesa foi perdida, sendo que a macrorregião de Campinas (SP) foi a área mais atingida, quando teve a erradicação de 6 mil hectares.

Em Irecê, a liderança do plantio de tomates é exercida pela cultivar TY 2006, que absorve cerca de 90% da área do mercado de híbridos regional. Ao optar pelas sementes híbridas do TY 2006, os produtores conseguiram elevar a produtividade por hectare. “Saltou para 120 toneladas, contra as 80 toneladas anteriores, considerando o plantio de 10 mil plantas”. O produtor Rogério da Silva Dourado foi um dos que conseguiram esse diferencial, chegando a 180 toneladas por hectare.

A produtividade foi obtida, observa Dourado, graças à adequação de espaçamento combinada com manejos corretos de irrigação associada a nutrição orientada por análises de solo e foliares. Localizada no semiarido baiano, a região de Irecê é irrigada  a partir de água subterrânea de poços artesianos – atualmente, a região passa por situação difícil, em razão da prolongada estiagem no Estado, que reduz a recarga dos aqüíferos.

FONTE: SEAGRI – Secretaria da Agricultira, Irrigação e Reforma Agrária

Posts mais antigos «

» Posts mais novos