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Tomate ocupa áreas de plantio de feijão na

As plantações de tomate estão ocupando parte das terras férteis de Irecê, onde um dia brotou uma cultura que imortalizou a cidade como “capital do feijão”. Mesmo longe de ocupar o espaço reservado ao carro-chefe da agricultura regional, com mais de 200 mil hectares de feijão, o tomate – produzido em 2 mil hectares – mostra força nos últimos anos, sendo que em 2007 foi o produto agrícola que mais gerou divisas para o município.

Nem sempre foi dessa forma. Para se chegar ao restrito espaço dedicado ao feijão e outras culturas secundárias, como cenoura, beterraba e cebola, os pioneiros  foram buscar experiência em São Paulo e voltaram de lá com milhares de mudas,  que distribuíram gratuitamente. “A falta de interesse aqui era muito grande, por isso distribuímos as mudas de bandeja (plantadas em caixas de isopor), de graça, e hoje temos capacidade de produção de 2,5 milhões de mudas por vez, graças à nossa estufa”, explica o produtor e viveirista Rogério da Silva Dourado.

Pioneiro em tomaticultura na região, Rogério recorda que há 10 anos era impossível falar em tomate devido à alta produtividade e lucratividade geradas pelo feijão.“A realidade agora é outra. A seca reduziu a cultura do feijão em mais de 70% e ainda continua castigando o que restou. Agora, a região é a maior produtora de tomate da Bahia, uma das maiores do Nordeste, produzindo o ano inteiro”, comemora. Com a fertilidade do solo, o custo para se produzir uma planta é de R$ 1,70, ao passo que em Camuci, interior de Pernambuco e igual produtor de tomate, esse valor gira em torno de R$ 3,50. A caixa de 30 quilos é vendida, em média, entre R$ 8 e R$ 10. “Dá para pagar o custo de produção, mas há os que defendem um preços acima de R$ 10”, informa.

FONTE: SEAGRI – Secretaria da Agricultira, Irrigação e Reforma Agrária

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17

Produtores apostam no plantio de tomate na Bahia

Sinônimo de rejeição e também dos prazeres da mesa.Vilão e mocinho do bolso do consumidor. Contradições à parte,resta uma certeza:éimpossível ficar indiferente ao tomate. Este ano, por exemplo, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o produto foi o grande responsável tanto pelo aumento quanto pela redução do preço da cesta básica em Salvador, com alta acumulada de 88,17% nos primeiros cinco meses de 2010 e queda de 37,10% em agosto.Do outro lado da gangorra do preço do tomate, estão os produtores, cada vez mais numerosos na Bahia.

Atualmente, o Brasil é o nono produtor mundial de tomate, segundo dados da FAO/ONU. A Bahia destaca-se no cenário nacional: é o quinto Estado que mais produz, o primeiro no Nordeste, e o quarto em área plantada. Hoje, encontra-se quase autossuficiente nesta produção.

O cultivo é favorável em regiões de dias quentes e noites frias, por isso o tomate encontrou na parte central do Estado o seu lugar ideal. Alguns empresários de SãoPaulo, inclusive, vêm trocando o tradicional Estado produtor pela região da Chapada Diamantina.“A oferta de água na Chapada diminui os custos com irrigação”, explica o pesquisador em genética e melhoramento de hortaliças da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Leonardo Boiteux.

Mas até regiões não abundantes em água estão investindo no tomate. É o caso de Irecê.Embora seu nome ainda não conste nas estatísticas dos maiores produtores na Bahia, o município, agricultor por natureza,vem se destacando.“Há 10 anos, havia apenas 17 produtores e hoje são mais ou menos mil. É o produto que mais gera renda por aqui – R$300 milhões porano”,conta Rogério da Silva Dourado, produtor de tomate e de mudas há 26 anos.

A microrregião de Irecê concentra quatro municípios entre os oito maiores produtores de tomate do Estado: João Dourado, América Dourada, Carfanaum e Lapão. Tamanho interesse pode fazer alguém supor que o tomate é a melhor aposta em agronegócio, no momento, mas a realidade não é bem assim. De fato, esse é um produto bastante presente na dieta dos brasileiros. Mas é, também, um cultivo caro, cada hectare custa em média R$ 28 mil, o sucesso pode ser facilmente afetado por fatores externos, como o clima. Plantar tomate é um investimento para quem tem coração forte. “Digo que esta é uma lavoura que pode tanto quebrar quanto gerar um lucro significativo ao seu produtor”, avalia Rogério Dourado.Uma boa safra de tomate não significa necessariamente lucro.

Ascom-Rezende

FONTE: ATEFFA – Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado da Bahia

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Bem vindo ao site da Agrofito.

Novo site da Agrofito entra no ar.

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